terça-feira, 6 de julho de 2010

Banco de Espera

Porra, fio! Malditas agências bancarias. Ter a necessidade de se dirigir a sua agência, aliás, a qualquer agência, é um castigo. Eu mesmo, sinto vontade de chorar. Não, não sou emotivo. A tristeza que é gigante, pois o sofrimento é garantido.

Nesse mundo moderninho, a tecnologia esta aí pra dar aquela ajuda. Para pagar conta, se quisermos, não precisamos nem sair do lugar. Formas não faltam. Seja aquele débito em conta, seja através da web ou caixa eletrônico. Pelo telefone então, conversando com os robôs podemos resolver coisa pra caralho. Até que, o serviço não funcione, não resolva seu problema, Murphy tire uma com sua cara, ou você seja um excluído digital. Alerta vermelho, só indo na agência para resolver o problema miserável. Sim fiozão, você jogou pedra na cruz, prendeu chilete no cabelo de Jesus, beliscou sua mãe! Terá que ir ao inferno mais próximo de você.

De longe, já da pra vê alguém enrolado para atravessar a porta giratória. Ôh porta desgraçada. Tudo bem, é para segurança de todos. Mas se eu quisesse assassinar o gerente da "clinica da terapia da paciência", tinha realizado facilmente esse feito. E com o aval do controlezinho da porta que fica com o recepcionista fantasiado de segurança. De 10 vezes que vou no banco, 9 eu tô com um objeto de metal debaixo de tudo que trago na mochila. Pense no transtorno!? Depois que entra, vem aquela fileira de gente, e lá no seu último lugar, tentamos estimar com um dúvidoso otimismo, o tempo para o atendimento. Quase sempre umas três pessoas são chamadas em sequência. Funciona com uma espécie de suspiro da morte. Pois, pra chamar a próxima mermão...demora, viu!? Os funcionários do caixa estão nem aí pra sua pressa. O tempo que for necessário para realizar qualquer operação, fazem questão de gastar o dobro. Sem falar que sempre há um caixa fechado. Pra que porra existe aquele caixa montado com computador e tudo, se não colocam uma bendita pessoa para trabalhar lá? AH! Vai se #$@$#$@#$#$@#$#$#@. É o que vem a cabeça no trigésimo primeiro minuto em pé, já fazendo parte da barriga da serpente.

Muitos agora devem ter lembrado da lei dos 15 minutos. Pois eu sempre lembro. E até então por falta de atitude mesmo. Não sabia como denunciar esse mau trato. Fui pego de surpresa pela A Tarde com uma máteria sobre a fiscalização dessa lei. Foram mutadas algumas agências. Fiquei feliz, de coração! Tome putas! Pague sua mutinha! A lei foi impetrada desde fevereiro desse ano. E já foram aplicadas 282 multas. Será? Sei é que apartir de agora vou contribuir para o aumento desse número. Isso, caso eu seja castigado. Por que faço quase tudo(se lenhá mermão) para evitar a ida ao banco. Pra denuciar é o seguinte. Bate com a lingua nos dentes aqui ó: 3172-4238, o orgão é a Codecon. Seja rancoroso e dê a idéia mermo, fiozinho!

Abaixo uma atitude muito real dentro da mente de quem aguarda numa fila qualquer.



Valeu, mô fio!

domingo, 4 de julho de 2010

Porra, Fio!

Rapaz, que porra é essa? Esse tempo chuvoso não combina com Salvador, não. Todo mundo sabe que a cidade é toda armengada para viver totalmente debaixo do Solzão de meu Deus. Se chove então por 5 dias seguidos, vem a sequência de notícias óbvias pra nós moradores dessa cidade. Sabemos que sempre dá nisso. Exemplos:

- Buracos dificultam o tráfego nas principais vias da cidade -
(Parecem Gremlins, H20 é a fórmula da multiplicação das criaturas, digo, das crateras)

- Terreno cede e soterra três carros em Jardim Cajazeiras -
(A pessoa já mora longe de tudo e ainda perde o seu meio de transporte)

- Codesal registra 36 solicitações de emergência na manhã deste domingo -
(36 é pouco, o povo deve tá se virando sozinho já que a defesa civil e nada, é a mesma coisa)

Se tratando dos alagamentos, eu podia jogar a culpa na má educação. Entretanto, porém, todavia, seria um toró no molhado, já que isso é um problema enraizado. A questão seria a discussão de uma solução. E não(porra de tanto ÃOwsky) ficar culpando um fato que tem toda uma cadeia de fatores por trás(lá ele). Pra começar, no mínimo, precisamos de mais consciência política, mas isso é assunto para outro momento.

Esse friozinho de ar-condicionado é muito bom para dormir. Nós que somos acostumados com o calor, aproveitamos só pra isso mesmo. Evitamos sair de casa, e os lugares mais populares ficam vazios, sendo um ponto muito positivo. Aquele filminho com a namorada, se não, com o travesseiro mesmo. Pra apoiar a cabeça, que fique claro! Hoje em dia o grande passatempo mesmo é a internet. Mas convenhamos que enche o saco de vez em quando. Aí, é procurar os amigos ou usar da criatividade solitária. Ótimo pra quem trabalha com artes em qualquer uma de suas vertentes.

Não vou me alongar mais no assunto. Só precisava escrever para cravar um primeiro post aqui nesse blog. Ver como ficaria a aparência. Escrevi até demais. Noto que a chuva parou. Com certeza só pra me contrariar, diria Alexandre Pires(porra fio, baúzei). Isso sempre acontece. Sem falar que o chuveiro sempre dá pau(lá ele, de novo) essa época. Deixa eu cá com meus problemas, viu?

Valeu , mô fio!